Sindicato dos trabalhadores na indústria da construção e do mobiliário da região norte do Estado de Mato Grosso
Presidente da Nova Central aponta cerco ao sindicalismo
4 de Novembro, 2016 - 09:52

Sindicalista experiente e ponderado, José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, manifesta seu incômodo ante o que chama de “cerco ao movimento sindical”. Em entrevista à Agência Sindical, ele aponta diversas iniciativas nesse sentido. “É tudo contra nós, dificultando a própria ação sindical”, critica.


Calixto vê, nessas iniciativas, “uma ação orquestrada, que envolve partes do governo federal, do Legislativo e do Judiciário”. Ante a ponderação de que, se é orquestrada deve ter um maestro, ele responde: “Não tem um maestro único, a não ser que a gente considere que seja o próprio capital”.


Além das reformas neoliberais, gestadas no seio do governo, Calixto aponta iniciativas do Legislativo e do Judiciário. “Agora mesmo, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) apressa um projeto pelo qual o imposto sindical só pode ser pago por quem é filiado a Sindicato”. O PLS 385/2016 já avançou e não pode ser mais emendado. “Vamos tentar fazer com que o senador retire seu projeto”, adianta Calixto.


Ele também qualifica de lesivos julgamentos recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), entre os quais a decisão do ministro Gilmar Mendes, “que derruba a ultratividade dos acordos e Convenções, deixando o trabalhador a descoberto em muitos direitos” e a decisão que impede a “desaposentação”, encerrando, numa canetada só, 182 mil processos em andamento.


Audiência - As Centrais Sindicais acabam de solicitar audiência com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, a fim de levar a posição do sindicalismo a respeito de matérias na pauta da Corte, que tem adotado posições prejudiciais a trabalhadores da ativa e aposentados.


Fome - A situação social do País também preocupa Calixto, segundo quem “a estrutura sindical tem condições de contribuir e ajudar a construir um ambiente de paz social”. No Interior do Nordeste, ele diz, corre o ditado de que “a fome tem cara de herege”, ou seja, de bicho bravo, agressivo e esquisito.


Mais informações: www.ncst.org.br

Fonte: Agência Sindical

 


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