Sindicato dos trabalhadores na indústria da construção e do mobiliário da região norte do Estado de Mato Grosso
Centrais negociam com governo proposta de proteção ao emprego
1 de Dezembro, 2014 - 17:10

O presidente nacional da Nova Central, José Calixto Ramos, avalia que o movimento sindical deve fazer todo esforço necessário, a fim de defender os postos de trabalho em momentos de crise econômica.


Ele adverte, porém, que o principal, em qualquer época, “é crescimento econômico”. “E crescimento é o que as Centrais mais defendem”, afirma.


A Nova Central participou na terça (25) da reunião com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para debater mecanismos de proteção ao emprego.


Pela proposta em discussão, nos casos de crise econômica cíclica ou sistêmica, em vez de demitir, o empregador mantém o funcionário, mas negocia redução temporária na jornada, nos salários e nos tributos cobrados pelo governo. A diminuição nos salários também poderia ser compensada pelo governo, com recursos de um fundo vinculado ao sistema de proteção ao trabalhador.


Calixto vê com simpatia a ideia. “A economia é cíclica. O crescimento garante empregos. Mas as fases de baixa produção ameaçam o emprego. Nossa avaliação é de que, frente à fraca atividade econômica, deve-se buscar garantir emprego, ainda que isso gere, temporariamente, alguma redução da renda”.


Em entrevista à Agência Sindical, ele alerta que é preciso fixar regras claras. “Se não, diz Calixto, vai ter empresa querendo manter seu lucro à base da redução salarial”. Na próxima terça (2), as Centrais Sindicais voltam a se reunir com o governo para continuar a discutir a proposta, que está sendo chamada de Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

Fonte: Agência Sindical

 



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